O agora.

Eu tenho coisas a dizer,

Com palavras que minha voz não consegue alcançar

Com a emoção que ficou naquele tempo que não volta.

Ela, você, me fez sonhar com os pés no chão.

O destino não quis, mas o tempo o convence do contrário... Essa é a esperança.

Mas Até onde nós vamos por amor?!Até onde eu fui com certeza. Talvez não exista lugar mais longe nem mais perigoso pra se pisar... E muitas vezes a incerteza desse chão esteve bem na soleira da minha porta. E foi exatamente ali que eu começava a minha viagem, partindo rumo ao nada que eu tentava me encontrar naquela mulher e me perdia, pouco a pouco, cada vez que chegava mais perto dela. Nunca fui muito de acreditar que um dia poderia acontecer comigo toda essa coisa de amor, à primeira vista me deixei levar, mas quando me dei conta percebi que estava cada vez mais amarrado à margem desse rio, e que dela não poderia me soltar. Por quê? Porque nós nunca sabemos qual a real profundidade da água, e o medo de chegar ao final congelados por dentro é o mesmo medo de dar todo nosso amor a uma única pessoa... Como faço questão de lembrar de tudo, acreditando que esse seja o melhor caminho, ou talvez o mais curto pra esquecer. Mentira... E como sei que minto roubo no jogo que participo sozinho, tentando dar as cartas e levar tudo até você, sem perdas e sem feridas... Lembro de tudo enquanto você faz força pra manter uma memória viva. E os sonhos, você esquece que os tornou realidade através de suas próprias mãos, e assim tenta fazer deles seus maiores pesadelos numa forma desesperada de achar um porque para o fim.

E na música eu fecho tudo isso... “Se o amor valeu, eu empresto um verso meu pra você dizer”...