ManOela & Cravo e Canela.

Essa não é a resposta. Nunca é. Nunca vai ser.
Mas então qual é a pergunta? ( Citando um pouco de Renato Russo )
Por partes.
Vamos ao tempo.Como sempre.
Eu precisei de uns bons 6, 7 anos pra perceber que não era o melhor lugar, a melhor pessoa e precisei de 1 minuto, de 1 pessoa que trouxe outra pessoa muito especial e aí estamos chegando aqui na mesma volta que já demos antes, passando pelos mesmos lugares, e a diferença?Pessoas. Que eu ainda acredito serem boas e são sempre a minha salvação. Ah, vocês... Nós.

As coisas podem até sempre acabar numa caixa de Ferrero Rocher, num absurdo de um telefone, ou no desgaste de um tempo... Chega sempre uma amizade nova, uma porta com uma chave pra trancar e jogar fora ou uma pedra pra jogar na janela e assistir quebrar, e uma meia dúzia de palavras pra agradecer o que vem de bom. Vocês chegaram, entraram e sentaram na janela de um bonde que se chama tempo/espaço, pra não dizer que esqueci de Lulu e que como ele, achamos justa toda forma de amor, mas a preferência é sempre do verdadeiro.Ah, o simples, sem confusão.

Tem sido simples, passos serão sempre passos, no escuro, no claro... Na corda bamba, com ou sem sombrinha, o importante é o detalhe das mãos juntas, a força pra chegar lá do outro lado e perceber que o que se imaginou ser um grande obstáculo era menor que todos os sonhos, que toda eternidade era efêmera e acabou sem muitas palavras... E que anda sendo melhor fazer planos pra daqui a um passo do que contar com sonhos que se desmancham com o vento.