
Daqui em diante,
até quando não sei onde...
Desde antes,
quase tudo...
Desde sempre,
meio nunca...
Do amanhã pra anteontem,
pouco tudo, quase muito.
Só é certo o que traz dúvida,
sem resposta pras lamúrias...
Só é concreto o que voa pelo chão,
Só me toca o que escapou da alma,
me derruba o que foge ao coração.
E eu acordo já dormindo,
Me pergunto se vou indo...
E se não chego como fica...
E se voltar pra onde vou...
Melhor parar,
Ficar no aqui que me restou.
E o que ficou?
O que restou de diferente?
Nada.
Nem o nada me pertence.
E você pergunta,
mas como "nada" meu amor?
Mas como "amor"?
Se você largou o que nem segurou...
Se você nem viu o que eu pintei...
E já jogou fora o que eu ainda nem te dei...
Eu vou de cara no muro,
Faço pose de profundo...
Fotografo,
E saio mudo...
E como você gosta,
hoje eu JURO:
Sim, eu quis te dar o mundo.
Mas hoje sou raso,
Não dou pé pra brincadeira,
E me afogo em qualquer goteira...
Mas me vejo no espelho,
Ainda resta algum pentelho,
Um fiapo desbotado,
Um cabelo mal cortado.
Um caminho pra andar...
Uma lágrima seca pra cair...
Uma dor que vai passar...
E um alguém que não vai voltar...
até quando não sei onde...
Desde antes,
quase tudo...
Desde sempre,
meio nunca...
Do amanhã pra anteontem,
pouco tudo, quase muito.
Só é certo o que traz dúvida,
sem resposta pras lamúrias...
Só é concreto o que voa pelo chão,
Só me toca o que escapou da alma,
me derruba o que foge ao coração.
E eu acordo já dormindo,
Me pergunto se vou indo...
E se não chego como fica...
E se voltar pra onde vou...
Melhor parar,
Ficar no aqui que me restou.
E o que ficou?
O que restou de diferente?
Nada.
Nem o nada me pertence.
E você pergunta,
mas como "nada" meu amor?
Mas como "amor"?
Se você largou o que nem segurou...
Se você nem viu o que eu pintei...
E já jogou fora o que eu ainda nem te dei...
Eu vou de cara no muro,
Faço pose de profundo...
Fotografo,
E saio mudo...
E como você gosta,
hoje eu JURO:
Sim, eu quis te dar o mundo.
Mas hoje sou raso,
Não dou pé pra brincadeira,
E me afogo em qualquer goteira...
Mas me vejo no espelho,
Ainda resta algum pentelho,
Um fiapo desbotado,
Um cabelo mal cortado.
Um caminho pra andar...
Uma lágrima seca pra cair...
Uma dor que vai passar...
E um alguém que não vai voltar...
E na boa...
Não rima com dor nada disso.
Não cabe mais em mim...
Não mais combina comigo.
Não rima com dor nada disso.
Não cabe mais em mim...
Não mais combina comigo.
3 comentários:
"E na boa...
Não rima com dor nada disso.
Não cabe mais em mim...
Não mais combina comigo."
Gosteei dessa parte; aliás, dor não combina com ninguem néé, mas passamos as vezes por ela!
Adoorei o poema!! =)
Beijoos Querido!!
Oi Thiago... Quem fala é a Yasminn, sou de SP (Sorocaba, interior de SP) e gostaria de saber de onde vc tira inspiração para escrever poemas tão lindos como esse???? Olha, além de ser sua fã (comecei a te admirar quando assistia a novela Chamas da Vida, da Record), não imaginava que vc fosse tão inspirador! Parabéns e se vc quiser, adoraria te conhecer melhor (como a gente se vira!!!) Um grande abraço para vc e continue com esse dom de vc tem de ser um belíssimo ator e digitar poemas maravilhosos e inspiradores no seu blog!!!
Um pouquinho mais curto, e este post viraria uma música fácil fácil!!!
Bom, sem querer ser rotineiro, PARABÉNS Thiago!! Realmente fico muito boa sua poesia (se sua intenção foi realmente fazer uma poesia). És muito talentoso cm as palavras.
Um abraço!!!
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