Eu não sei exatamente a dose certa do amor próprio, talvez porque acredito que não exista um limite pra isso.
O amor próprio não é o mesmo que egoísmo e ele não acaba quando passamos a amar outra pessoa, na verdade ele só tende a aumentar.
Na proporção contrária do Ego, que só deve diminuir.
Qualquer coisa diferente disso faz com que passemos a idolatrar uma imagem refletida no espelho, distorcida e irreal ao invés de cuidar do que realmente importa: O "Eu" interior, sempre tão esquecido.
Não existe amor por dependência, tão pouco por falta de opção.
A infinidade de olhares pelas ruas, de acasos com ar de inconsequência planejados pelo destino nos tiram qualquer chance de um amor esvaziado... Como tudo na vida é preciso saber a hora que as coisas realmente terminaram, evitando os estragos escandalosos e preferindo a sinceridade silenciosa do fim de um momento. O estrago que um amor que passou da validade causa é pior que o de um veneno vencido.
E só podemos amar verdadeiramente outra pessoa se compreendemos nossos limites e carências.
E talvez amar outra pessoa seja uma, senão a maior, prova de amor próprio que podemos nos dar de presente, simplesmente porque é quando temos certeza do nosso valor sem sermos arrogantes, quando entendemos que estar com outra pessoa é o mesmo que somar, que finalmente nos abrimos às novidades e ao turbilhão de momentos que só são possíveis a dois.
6 comentários:
O amor próprio é uma das únicas coisas que ninguém pode tirar de nós!
Pra que se lamentar pelos erros passados? Se xingar, se odiar, se martirizar? Porque não se dar mais valor, mais crédito? Claro que temos que ter cuidado com o excesso do "eu me amo" pra não sermos tachados de egos inflados ou de "tá se achando".
Pode ser difícil mixar humidade com segurança e confiança no próprio taco, mas quando se consegue só temos a ganhar! Ganhamos paz de espírito e... AMIGOS VERDADEIROS! Afinal, é ou não é fantástico passar momentos de descontração com pessoas agradáveis que nos edifiquem?
O ser humano não pára de se descobrir e evoluir!
Párabéns pelo excelente texto, Thiago!
Poxa que lindo seu texto... Parabéns! E parabéns também pela atuação na novela! (:
É dificil falar sem ser recorrente aqui neste blog. Este texto, apesar de mais analítico, conserva a mesma poesia que caracteriza o que você escreve. Interessante de se ler, pois nos faz pensar sem nem notarmos.
Mais uma vez, parabéns!
Nossa Thiago, que Profundo ! Parabéns pelo seu texto, e parabéns pela sua atuação na novela.
"Não existe amor por dependência, tão pouco por falta de opção." Thiago De los Reyes.
"E só podemos amar verdadeiramente outra pessoa se compreendemos nossos limites e carências"
Muito sábio você!
Parabéns pelo dom de escrever e atuar!
Beijos
Pra mim o maior exercício de amor foi a maternidade. Amor imenso e indizível! =)
Sou Marina, prima da Lígia Miranda que andou divulgando o ratinho da minha filhota no seu facebook. Dá uma forcinha, com seus amigos o concurso tá no papo!
Obrigada pelo link ao meu blog. Voltarei por aqui tb.
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